window.advanced_ads_ready=function(e,a){a=a||"complete";var d=function(e){return"interactive"===a?"loading"!==e:"complete"===e};d(document.readyState)?e():document.addEventListener("readystatechange",(function(a){d(a.target.readyState)&&e()}),{once:"interactive"===a})},window.advanced_ads_ready_queue=window.advanced_ads_ready_queue||[];
Sexta-feira, 13 de junho de 2025
APOIE
Menu

O governo do Brasil anunciou nesta sexta-feira (06/06) a conclusão do processo de restituição de um fóssil de mais de 100 milhões de anos que havia sido apreendido pelas autoridades da Itália.

Trata-se de um exemplar da espécie Rhacolepis buccalis, peixe ósseo extinto que habitava a região da Bacia do Araripe, sítio paleontológico na divisa entre Ceará, Pernambuco e Piauí, entre 113 milhões e 119 milhões de anos atrás.

A origem brasileira do exemplar foi confirmada por um laudo técnico-científico do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, vinculado à Universidade Regional do Cariri (URCA).

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se
Rhacolepis buccalis, peixe ósseo extinto que habitava a região da Bacia do Araripe, sítio paleontológico na divisa entre Ceará, Pernambuco e Piauí
Ghedoghedo/WIkimedia Commons

A devolução foi possível graças a uma colaboração entre o Itamaraty e autoridades italianas, além do apoio da comunidade científica brasileira. O artefato estava no país europeu sem autorização e havia sido comprado em um antiquário na província de Pordenone, norte do país, por um homem que desconhecia sua importância.

“A Bacia Cultural Sociobiodiversa da Chapada do Araripe foi incluída na Lista Tentativa do Patrimônio Mundial em 2024, em reconhecimento à sua importância geológica, arqueológica e paleontológica, além de sua significativa expressão cultural, o que reforça o papel do Brasil como referência internacional em conservação e valorização de seu patrimônio natural e cultural”, explicou o Ministério das Relações Exteriores.

Por fim, o governo do Brasil reafirmou “seu compromisso com a diplomacia cultural e a promoção do retorno de bens culturais de origem brasileira, em defesa da memória e da identidade nacionais”.

(*) Com Ansa