window.advanced_ads_ready=function(e,a){a=a||"complete";var d=function(e){return"interactive"===a?"loading"!==e:"complete"===e};d(document.readyState)?e():document.addEventListener("readystatechange",(function(a){d(a.target.readyState)&&e()}),{once:"interactive"===a})},window.advanced_ads_ready_queue=window.advanced_ads_ready_queue||[];
Terça-feira, 10 de junho de 2025
APOIE
Menu

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fez novas declarações no último domingo (10/11) sobre a Venezuela e seu homólogo Nicolás Maduro, na esteira da tensão que culminou na convocação do embaixador de Caracas em Brasília pelo governo chavista.

“Eu quero que a Venezuela viva bem, que eles cuidem do povo com dignidade. O povo venezuelano cuida do Maduro, e eu cuido Brasil”, declarou o mandatário ao falar sobre a soberania de cada país. “Eu aprendi que a gente tem que ter muito cuidado quando vai tratar de outros países e presidentes. Eu acho que o Maduro é um problema da Venezuela, não do Brasil”, acrescentou.

Lula ainda afirmou que “não pode ficar se preocupando em ora brigar com a Nicarágua, ora brigar com a Venezuela”, em entrevista à RedeTV.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

O presidente também afirmou que sua prioridade é “brigar para fazer esse país dar certo”, sem se envolver em disputas regionais que poderiam prejudicar o foco em questões nacionais.

Ricardo Stuckert/PR
Crise diplomática entre Brasília e Caracas iniciou-se quando governo brasileiro não reconheceu o resultado das eleições de 28 de julho

A crise diplomática entre Brasília e Caracas iniciou-se quando o governo brasileiro não reconheceu o resultado das eleições venezuelanas de 28 de julho, que reelegeram Maduro, e posteriormente vetou a entrada do país no Brics na reunião do grupo em outubro, na Rússia.

O bloqueio provocou protestos da Venezuela, que acusou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil de promover uma “agressão brutal”. Além disso, o regime Maduro afirmou que o assessor internacional de Lula, Celso Amorim, é um “mensageiro do imperialismo norte-americano”. Em resposta, Amorim classificou algumas dessas acusações como “bobagens”, o que aumentou o tom das críticas.

Caracas emitiu um comunicado formal de descontentamento com Brasília, convocando o embaixador venezuelano em Brasília, Manuel Vadell, para consultas – a forma diplomática de demonstrar insatisfação. Paralelamente, o representante do Brasil em Caracas também foi chamado para ouvir as queixas do governo venezuelano sobre “as recorrentes declarações intervencionistas e grosseiras de porta-vozes autorizados pelo governo brasileiro”.

(*) Com Ansa e Brasil247