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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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Cerca de 60 mil pessoas, de acordo com os organizadores, se reuniram nesta terça-feira (02/06) em frente à Prefeitura de Houston, no Texas, em memória de George Floyd, norte-americano negro assassinado por um policial branco em Minneapolis na semana ada. A manifestação marca mais um dia de protestos contra a violência policial nos EUA.

Após o encerramento do encontro em frente à prefeitura, os manifestantes no Texas fizeram uma marcha pela cidade, acompanhados de forte presença policial.

A família do cidadão assassinado pela polícia em Minneapolis participou do evento em Houston. A repórteres, Roxie Washington, a mãe da filha de Floyd, disse que quer justiça. “Não tenho muito dizer porque me faltam palavras agora, mas quero quer todos saibam o que estes policiais tiraram. No final do dia, eles vão para casa e encontram suas famílias. Gianna [a filha de Floyd] não tem um pai. Ele nunca a verá crescer, fazer faculdade. Nunca a levará ao altar. Se houver algum problema em que ela precise do pai, ela não o terá mais”, disse.

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No mesmo horário, só que na costa leste, em Washington, manifestantes começaram a marchar em direção à Casa Branca, onde, na segunda (01/06), foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo para que o presidente Donald Trump (Partido Republicano) pudesse andar da sede do governo norte-americano para a Igreja Episcopal de São João, do outro lado da avenida Pensilvânia.

Manifestantes também se reuniram em outras cidades dos EUA, como Washington, Nova York (ambas com toque de recolher), Chicago e Los Angeles; Trump autorizou uso do Exército contra protestos

O ato de Trump, que resultou em uma foto na qual ele segura uma Bíblia – em uma operação marcada para posar para a imprensa – veio após um discurso em que autorizou o envio de “milhares de tropas altamente armadas” do Exército norte-americano para reprimir os protestos.

A prefeita de Washington, a democrata Muriel Bowser, decretou toque de recolher na cidade, a partir das 19h (20h em Brasília) pelo segundo dia seguido.

A mesma medida foi tomada em Nova York, tendo sido antecipada para as 20h (21h em Brasília) ao invés das 23h (0h em Brasília), como aconteceu na segunda. À CNN, um membro da polícia local disse que a presença policial será “reforçada” nesta terça – na segunda, o governador democrata Andrew Cuomo prometeu dobrar o efetivo na cidade.

Em Chicago e Los Angeles, no final da tarde desta terça, também foram registrados protestos que terminaram sem violência.

Protesto em Chicago: oitavo dia de manifestações nos EUA