Além da disputa presidencial, o que mais está em jogo no dia 5 de novembro nos EUA?

No próximo dia 5 de novembro, cerca de 200 milhões de eleitores norte-americanos devem ir às urnas para participar da eleição presidencial, que escolherá quem governará o país entre janeiro de 2025 e janeiro de 2029, sendo a democrata Kamala Harris e o republicado Donald Trump os grandes favoritos.

Mas essa não será a única escolha que as pessoas deverão fazer na cabine de votação.

Junto com as presidenciais também acontecem as eleições legislativas, nas quais será renovado um terço do Senado Federal e todos os membros da Câmara de Representantes (a Câmara baixa norte-americana), além dos integrantes de casas parlamentares estaduais.

A nível federal, serão escolhidos 34 novos membros do Senado (de um total de 100), que terão mandatos de seis anos, e 435 membros da Câmara, cujos mandatos serão de dois anos.

As legislativas estaduais irão definir os cerca de 5,8 mil novos representantes de 85 Câmaras, em 44 estados – alguns possuem legislativos bicamerais, outros unicamerais.

Além disso, 11 estados elegerão seus governadores. São eles: Carolina do Norte, Dakota do Norte, Delaware, Indiana, Missouri, Montana, New Hampshire, Utah, Vermont, Virgínia Ocidental e Washington.

Em alguns estados, também se realizam eleições para outras autoridades estaduais, como vice-governadores – em 26 estados – que são eleitos em uma chapa com o governador. Já em oito regiões, a lei indica que eles competem em chapas separadas – secretário de Estado regional, procurador-geral, tesoureiro, auditor, superintendente de instrução pública, comissário de agricultura, comissário de seguros, comissário de terras, comissário do trabalho, inspetor de minas e comissário de impostos.

Também haverão eleições para o Judiciário, em alguns dos 24 estados onde os magistrados das Cortes Supremas estaduais são escolhidos dessa forma, e não através de indicação do governador local.

Em três dos territórios coloniais norte-americanos também haverão eleições, para definir os governadores e outras autoridades locais. São os casos de Porto Rico, Samoa Americana e Guam.

Esses territórios não são entes federativos. Portanto, os cidadãos locais não podem votar para presidente, apenas para escolher representantes dos governos locais.