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Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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O ex-conselheiro político de Donald Trump, Steve Bannon, foi libertado nesta terça-feira (29/10) após cumprir quatro meses de prisão em Connecticut por desobedecer a uma intimação emitida pelo comitê da Câmara que investigava o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Sua libertação ocorre uma semana antes da eleição presidencial dos EUA, marcada para a próxima terça-feira (05/11), na qual o ex-presidente republicano e a vice-presidente Kamala Harris, do Partido Democrata, estão em uma disputa acirrada.

O jornal norte-americano The New York Times classifica Bannon como o “estrategista combativo e calculista que ajudou a eleger Donald Trump para a Casa Branca e mais tarde usou sua influência como uma das vozes mais poderosas da extrema direita para semear dúvidas infundadas sobre a eleição de 2020”.

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Desta forma, em sua primeira entrevista após a libertação do Bureau of Prisons [Agência Federal de aplicação de lei dos EUA], Bannon prometeu ajudar a campanha de Trump em sua reta final. “Eles [democratas] iriam me silenciar e me destruir. Não estou quebrado; estou fortalecido”, declarou ainda.

Gage Skidmore/Wikicommons
Steve Bannon prometeu ajudar a campanha de Trump em sua reta final

Segundo o NYT, Bannon acompanhou a campanha eleitoral nos EUA da prisão e planejava telefonar imediatamente para Trump. Ainda não há informações sobre o acontecimento da conversa.

O estrategista político de extrema direita produz um podcast ouvido por apoiadores republicanos, em que muitas vezes minimizam o ocorrido contra o Capitólio. No episódio desta terça, Bannon declarou estar “orgulhoso” de ter ido à prisão, considerando-se um “preso político” e incentivou votos: “tudo está se concretizando. Temos que colocar isso além da capacidade deles [dos democratas] de roubar. Temos que esmagá-los nas urnas”, declarou, segundo a NBC News.

Bannon foi sentenciado em 2022. Ele se apresentou à prisão em 1º de julho, após a Suprema Corte rejeitar suas tentativas de adiar a sentença enquanto buscava recorrer ao processo.

O próprio Trump também enfrenta quatro acusações criminais sobre a invasão à sede do Legislativo norte-americano em tentativa de reverter a eleição de levou Joe Biden à Casa Branca.

(*) Com Brasil247