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Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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Marco Rubio, senador republicano da Flórida, foi confirmado nesta quarta-feira (13/11) como a escolha do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para o cargo de secretário de Estado, equivalente ao de ministro das Relações Exteriores no Brasil.

“Tenho a grande honra de anunciar que o senador Marco Rubio, da Flórida, foi indicado para ser o secretário de Estado dos Estados Unidos. Marco é um líder altamente respeitado e uma voz muito poderosa para a liberdade”, disse o republicano em comunicado.

O texto continua, dizendo: “Ele será um forte defensor de nossa nação, um verdadeiro amigo de nossos aliados e um guerreiro destemido que jamais recuará diante de nossos adversários. Estou ansioso para trabalhar com Marco para tornar os Estados Unidos e o mundo seguros e grandes de novo!”.

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Por meio de suas redes sociais, Rubio confirmou a indicação, afirmando que “liderar o Departamento de Estado dos EUA é uma tremenda responsabilidade e estou honrado com a confiança que o Presidente Trump depositou em mim”.

“Como Secretário de Estado, trabalharei todos os dias para levar adiante sua agenda de política externa. Sob a liderança do Presidente Trump, garantiremos a paz por meio da força e sempre colocaremos os interesses dos americanos e dos Estados Unidos acima de tudo”, continuou.

O republicano disse, por fim, que está “ansioso para obter o apoio dos meus colegas no Senado dos EUA para que o presidente tenha sua equipe de segurança nacional e política externa pronta quando assumir o cargo em 20 de janeiro”.

Por trás da indicação

Filho de imigrantes cubanos, Rubio é considerado um dos principais aliados de Trump em relação a políticas de sanções, especialmente no que diz respeito às rígidas restrições contra o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.

A nomeação de Rubio, defensor de uma política externa mais intervencionista, sinaliza a manutenção de uma abordagem agressiva de Trump nas questões internacionais. O New York Times já havia destacado essa tendência no início da semana, apontando o senador como um reforço à postura do presidente eleito.

Marco Rubio/X <br / > Marco Rubio (esq), senador da Flórida, que assumirá o cargo de secretário de Estado, ao lado de Donald Trump (dir.)
Marco Rubio/X
Marco Rubio (esq), senador da Flórida, que assumirá o cargo de secretário de Estado, ao lado de Donald Trump (dir.)
Sanções contra a Venezuela

Rubio teve papel central na imposição de sanções à Venezuela em 2019, defendendo uma linha de confronto direto contra o regime de Maduro.

Na época, suas posições refletiam a política externa do governo Trump para a América Latina. “Ele escolheu uma batalha que não pode vencer”, disse Rubio ao NYT sobre Maduro. “É apenas uma questão de tempo. A única coisa que não sabemos é quanto tempo levará – e se será pacífico ou sangrento.”

Postura contra Cuba

Em uma análise publicada pelo Miami Herald, Rubio é descrito como uma das vozes mais críticas ao governo cubano no Congresso dos Estados Unidos. Sua postura contra o regime de Havana ganhou força em 2014, quando Barack Obama anunciou a retomada das relações diplomáticas com a ilha.

Rubio, na época, prometeu fazer “tudo o que fosse possível” para impedir as políticas de reaproximação. “A decisão do presidente de recompensar o regime de Castro e iniciar o caminho para a normalização das relações com Cuba é inexplicável”, afirmou.

Além disso, o veículo destaca o papel de Rubio na formulação de sanções também contra o governo cubano durante o primeiro mandato de Trump, políticas mantidas pelo atual presidente Joe Biden.

Relação com Javier Milei

Em 2024, o senador também se encontrou com o presidente argentino Javier Milei, a quem chamou de “um forte aliado dos Estados Unidos com um plano ousado para resgatar a Argentina de um século de políticas socialistas desastrosas”.

Mais sobre Marco Rubio

Nascido em Miami, Rubio se formou em Ciências Políticas pela Universidade da Flórida em 1993. Ele foi eleito para o Senado em 2010, impulsionado pelo Tea Party, um movimento ultraconservador que ganhou força após a eleição de Obama.

Apesar de hoje serem aliados, Rubio e Trump tiveram uma relação conturbada no ado. Durante as primárias republicanas de 2016, Rubio chamou Trump de “trapaceiro” e “a pessoa mais vulgar que já aspirou à presidência”.