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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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Os militares israelenses declararam estado de emergência em Tel Aviv depois que o Hezbollah bombardeou nesta terça-feira (22/10) Nirit, nos subúrbios da capital. Israel diz ter interceptado os mísseis, mas três grandes explosões foram ouvidas na capital. Não há registro de mortos ou feridos, mas o tráfego aéreo no aeroporto de Ben Gurion foi interrompido.

A cidade de Haifa, no norte do país, foi alvo dos misseis dos ataques do Hezbollah desta terça-feira.

É a primeira vez que o Hezbollah usa foguetes de médio alcance. Segundo o Exército israelense, foram cerca de 20 foguetes disparados desde o Líbano contra seu território, cinco em direção ao centro do país e 15 em direção ao norte.

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Fragmentos de um míssil interceptado pela defesa de Israel caíram na cidade de Ma’agan Michael, no norte do país, danificando um prédio, vários veículos e ferindo um homem, informou a mídia israelense citando a polícia.

Alvos militares em Tel Aviv e Haifa

O Hezbollah reivindicou os ataques e disse que seus alvos eram era a base militar de Glilot da unidade de inteligência militar 8200, nos subúrbios de Tel Aviv; e a base naval Stella Maris, a noroeste de Haifa, cidade costeira do norte do país.

Em publicação no Telegram, o grupo xiita explicou que as ações foram em solidariedade aos palestinos em Gaza e em defesa do povo libanês.

Os mísseis do Hezbollah foram disparados pouco depois que sirenes soaram em três assentamentos na Cisjordânia e da divulgação de vídeos (verificados pela agência Sanada, da Al Jazeera) que mostravam fumaça subindo de perto do assentamento de Beit Aryeh, no norte da Cisjordânia.

Tasnim News Agency
Combatentes do Hezbollah fazem treinamento no sul do Líbano

Os ataques à capital israelense ocorrem no dia em que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chega a Tel Aviv para conversar com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A viagem ocorre no momento em que Israel planeja sua represália contra o Irã por uma barragem de mísseis que Teerã disse ter sido vingança pela morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Blinken se reúne com Netanyahu

Espera-se que a reunião de Blinken e Netanyahu discuta esse provável ataque ao Irã , a liberação dos reféns que continuam em Gaza e também a necessidade de que Israel permita a entrada de  ajuda humanitária em Gaza.

Na semana ada, Blinken e Lloyd Austin, secretário de Defesa, enviaram uma carta ao governo israelense advertindo de que se não permitissem a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza no prazo de um mês, poderiam  por em risco o fornecimento de armas que recebem de EUA.

Os EUA são o maior fornecedor de armas de Israel. Só no último ano, enviaram àquele país mais de 10 mil bombas extremamente potentes e milhares de mísseis Hellfire. Isso permitiu a Netanyahu até agora produzir 42,6 mil mortos oficiais e mais de 10 mil soterrados em Gaza, além de 2.500 mortos e 500 mil deslocados no Líbano. Com isso, Israel estaria respondendo ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que deixou 1139 mortos e 200 prisioneiros.

Sistema antimísseis

Na semana ada, os EUA enviaram a Israel uma peça adicional de seu mais avançado sistema antimísseis, juntamente com uma centena de militares norte-americanos para operá-lo. É a primeira implantação de tropas norte-americanas em Israel durante o conflito. O sistema visa neutralizar ataques de foguetes, mísseis e drones disparados contra Israel a partir de Gaza, sul do Líbano e Irã.

O Hezbollah disse várias  vezes que só o fim da guerra em Gaza trará paz. Mas endossou e disse que respeitaria um cessar-fogo proposto pelo governo libanês na semana ada, desde que Israel fizesse o mesmo.

Com o recrudescimento dos ataques israelenses, porém, prometeram intensificar sua ofensiva, garantindo que tinham novas armas que surpreenderiam Israel. De sua parte, o governo sionista não para de dar mostras de estar decidido a adotar sua prática de longa data de retaliar com força fulminante.