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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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O governo de Israel pediu para manter suas tropas militares em pelo menos cinco posições no sul do Líbano até o próximo dia 28 de fevereiro. A informação foi concedida por uma autoridade libanesa, citada pelo canal de notícias libanês LBCI nesta quarta-feira (12/02). Segundo o veículo, o Líbano rejeitou “firmemente” o pedido. 

Ainda de acordo com o LBCI, a nova solicitação teria sido feita pelo gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, por meio do comitê que supervisiona o acordo de cessar-fogo. O acordo firmado em novembro ado, por sua vez, previa inicialmente a retirada total dos militares da região fronteiriça até 26 de janeiro, dentro de um prazo de 60 dias, mas ele acabou sendo prorrogado até 18 de fevereiro

A primeira extensão foi solicitada por Netanyahu em 23 de janeiro, quando alegou que as forças libanesas não estavam cumprindo devidamente o tratado e demorando em se posicionarem no sul do país. Por outro lado, o governo do Líbano acusou o regime sionista de violar o acordo, incluindo o fato de que suas tropas continuaram atacando a região mesmo com a decretação do cessar-fogo.

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X/UNIFIL
O Exército de Israel invadiu o sul do Líbano em 1º de outubro de 2024, no ápice da conflito de um ano com o Hezbollah, que lançou uma ofensiva em solidariedade ao movimento de resistência palestina Hamas

Na ocasião, o Hezbollah rejeitou qualquer adiamento do prazo, porque “seria uma violação flagrante do acordo, uma violação contínua da soberania libanesa”.

O Exército do regime sionista invadiu o sul do Líbano em 1º de outubro de 2024, no ápice da conflito de um ano com o Hezbollah, que lançou uma ofensiva em solidariedade ao movimento de resistência palestina Hamas. 

A guerra no território libanês provocou aproximadamente quatro mil mortes e o deslocamento forçado de mais de um milhão de pessoas. Ao longo do conflito, o Hezbollah também perdeu o seu líder, Hassan Nasrallah, morto em um bombardeio na periferia de Beirute em setembro de 2024.

(*) Com Ansa