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Quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Os Estados Unidos vetaram nesta quarta-feira (4/6) proposta de resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que exigia um “cessar-fogo imediato, incondicional e permanente” entre Israel e o Hamas. A resolução também determinava que o o de ajuda humanitária fosse totalmente desimpedido.

O texto, copatrocinado por Argélia, Dinamarca, Grécia, Guiana, Paquistão, Panamá, República da Coreia, Serra Leoa, Eslovênia e Somália, recebeu 14 votos a favor, incluindo os de quatro membros permanentes (Reino Unido, China, Rússia e França). O único voto contrário foi dos Estados Unidos.

Ver | Reino Unido avalia sancionar Israel após pressão de atos pró-Palestina

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Como um dos cinco membros permanentes do conselho, os Estados Unidos têm poder de veto – um voto negativo que bloqueia automaticamente qualquer resolução de avançar.

“Os Estados Unidos deixaram claro que não apoiaríamos nenhuma medida que não condenasse o Hamas e não pedisse ao Hamas que se desarme e deixe Gaza”, disse a embaixadora Dorothy Shea ao conselho antes da votação. “A oposição dos Estados Unidos a esta resolução não deve ser surpresa – é inaceitável pelo que diz, é inaceitável para o que não diz, e é inaceitável pela maneira como avançou”, disse a embaixadora do país.

O texto barrado pelos Estados Unidos reafirmava apelo anterior do Conselho pela “libertação imediata, digna e incondicional de todos os reféns mantidos pelo Hamas e outros grupos”.

Crianças palestinas na Faixa de Gaza
UNRWA / Louise Wateridge

Situação catastrófica

A proposta de resolução também classificou como catastrófica a situação humanitária em Gaza, destacando a fome como um problema urgente, segundo avaliações de diferentes entidades internacionais.

“O mundo está assistindo, dia após dia, cenas horríveis de palestinos sendo baleados, feridos ou mortos em Gaza enquanto simplesmente tentam comer”, disse o responsável pela ajuda humanitária da ONU, Tom Fletcher.

A declaração de Fletcher foi dada antes da votação do Conselho. Ele havia afirmado também que a crise em Gaza é o resultado de “uma série de escolhas deliberadas”, e que estas escolhas deixaram dois milhões de pessoas privadas do essencial para a sobrevivência.

Segundo o Gabinete para a Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU, mais de 100 mil pessoas foram deslocadas na Faixa de Gaza nas últimas três semanas como consequência da deterioração dos serviços de o a saúde.