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Segunda-feira, 9 de junho de 2025
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As negociações para um novo acordo de paz para a Faixa de Gaza não tiveram sucesso nesta segunda-feira (26/05), segundo o canal Al Jazeera, devido a que o governo de Israel não aceitou os termos da proposta apresentada pelos Estados Unidos para uma nova trégua de 70 dias na região.

De acordo com o canal do Catar, a proposta foi apresentada pelo governo dos Estados Unidos através do enviado especial da Casa Branca, Steve Witkoff, e foi aceita pelos representantes do grupo palestino Hamas.

A oferta norte-americana consiste no estabelecimento de uma trégua de 70 dias junto com a retirada parcial de tropas israelenses do território palestino. Diante desse cenário, o Hamas aceitou libertar dez reféns israelenses, em troca da soltura de uma quantidade ainda não determinada de palestinos mantidos arbitrariamente em prisões de Israel.

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Além disso, a proposta determina que Israel deve permitir a entrada de ao menos mil caminhões de ajuda humanitária no território de Gaza.

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Israel frustra Trump

O canal Al Jazeera afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria dito a jornalistas que cobrem a Casa Branca que anunciaria ainda esta semana um novo acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Outro ponto importante sobre as negociações é que os Estados Unidos estariam planejando utilizar os 70 dias estipulados no cessar-fogo temporário para negociar com as duas partes um eventual acordo para colocar um fim definitivo no conflito vigente em Gaza.

Porém, o resultado das negociações nesta segunda-feira mostra que Tel Aviv seria o principal obstáculo para que o mandatário possa cumprir essa promessa. O governo de Benjamin Netanyahu classificou a oferta estadunidense como ‘inaceitável’.

“A proposta recebida por Israel não pode ser aceita por qualquer governo responsável. O Hamas estabelece condições impossíveis, que significam o fracasso dos objetivos de guerra e a incapacidade de libertar os reféns”, teria dito uma autoridade do governo israelense, segundo o jornal Times of Israel.

 

Com informações de Al Jazeera e Times of Israel.