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Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O assessor do Kremlin e chefe da delegação russa nas negociações de paz, Vladimir Medinsky, anunciou nesta quarta-feira (11/06) o início da troca dos corpos de soldados entre Moscou e Kiev, sob os Acordos de Istambul firmados em conversações na Turquia. 

“Amanhã também iniciaremos trocas sanitárias urgentes de prisioneiros gravemente feridos da linha de frente”, revelou pela plataforma Telegram. 

As autoridades ucranianas confirmaram a retirada dos corpos de 1.212 pessoas, acrescentando que os soldados em questão morreram em combates nas regiões de Kursk, Kharkiv, Luhansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson.

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“Como resultado das atividades de repatriação, os corpos de 1.212 defensores caídos foram devolvidos à Ucrânia”, disse o comitê de coordenação de troca de prisioneiros de Kiev pelo Telegram. Segundo o órgão, as identidades dos combatentes serão determinadas o mais breve possível.

Por outro lado, Medinsky informou que o lado russo recebeu somente 27 cadáveres.

Rússia e Ucrânia iniciam troca de corpos sob Acordos de Istambul
Telegram/Vladimir Medinsky

Em 2 de junho, os governos da Rússia e da Ucrânia alcançaram um acordo humanitário que incluiu um intercâmbio de prisioneiros de guerra, entre feridos, gravemente doentes e pessoas com menos de 25 anos, bem como uma transferência de mais de 6 mil mortos entre ambas as partes.

Entretanto, o assessor do Kremlin apontou que, no último sábado (07/06), Kiev atrasou inesperadamente “tanto a aceitação de corpos quanto a troca de prisioneiros de guerra”.

Em coletiva nesta quarta-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, também criticou a postura ucraniana de recusar a aceitação dos corpos em um primeiro momento, afirmando que “esta não é a primeira, nem a única prova da natureza não humana do regime de Kiev, mas definitivamente a mais forte”.

De acordo com o Ministério da Defesa russa, na segunda-feira (09/06), a Rússia e a Ucrânia já trocaram dezenas de prisioneiros de guerra com menos de 25 anos e, na terça-feira (10/06), um grupo de militares.

(*) Com TASS