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Quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Em uma rodada de votação única nesta terça-feira (03/06), a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), elegeram os cinco novos membros que ocuparam uma cadeira rotativa no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

A eleição ocorreu em meio a uma convocação por reforma na estrutura do Conselho de Segurança, com o objetivo de refletir a dinâmica global atual. Os Estados superaram a maioria necessária de dois terços dos votos entre os 193 membros: a República Democrática do Congo recebeu 183 votos, a Libéria obteve 181, o Bahrein 186 votos, a Letônia ficou 178 votos e a Colômbia 180 votos.

Laura Sarabia, chanceler colombiana, parabenizou o oitavo mandato do país no cargo. “A última vez foi há 13 anos”, relembrou.

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Os novos eleitos irão substituir Argélia, Serra Leoa, República da Coreia (do Sul), Guiana e Eslovênia. O mandato será de dois anos, entre janeiro de 2026 e dezembro de 2027.

O Conselho de Segurança têm 15 países-membros, sendo os cinco permanentes com direito a veto nas votações: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Sala do Conselho de Segurança da ONU, na sede em Nova Iorque
Sala do Conselho de Segurança da ONU, na sede em Nova Iorque
Patrick Gruban / Flickr UN Security Council / Wikimedia Commons

Grupo Africano

Mahmoud Ali Youssouf, Presidente da Comissão da União Africana – composta por 55 nações, parabenizou a República Democrática do Congo e a Libéria pela “sua eleição bem sucedida” e elogiou os processos democráticos da eleição. Ele também disse esperar que “as prioridades da África sejam ouvidas e respeitadas nos mais altos níveis de tomada de decisões globais”.

O bloco já expressou anteriormente o desejo de ter uma representação permanente no conselho. Em 2005, a União Africana formou o grupo C-10 para apresentar, defender e angariar apoio para a posição comum africana sobre as reformas do Conselho de Segurança.

Em agosto de 2024, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu a atribuição de um assento permanente para a África, argumentando que a sub-representação de longa data do continente é uma “injustiça histórica”.

O presidente Vladimir Putin também afirmou que um assento para a União Africana confirmaria a aspiração de seus membros de serem representados de forma significativa na tomada de decisões globais.

(*) Com ONU News