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Quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais das sete maiores economias do mundo se reuniram nesta semana em Banff, na província canadense de Alberta, para alinhar estratégias para cúpula do G7, marcada para os dias 15 a 17 de junho, na região montanhosa de Kananaskis.

Em comunicado, divulgado ao fim do encontro nesta quinta-feira (22/05), o bloco criticou práticas comerciais consideradas desleais, sem mencionar explicitamente a China, e endureceu o discurso em relação à Rússia.

O encontro aconteceu entre os dias 20 e 22 de maio, e contou com a presença de representantes dos países do G7 — Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.

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Também participaram as delegações de instituições financeiras internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Conselho de Estabilidade Financeira (FSB).

Reunião preparatória para Cúpula do G7 em junho terminou nesta quinta-feira (22/05).
@MEF_GOV

China

Uma das principais preocupações expressas no comunicado é a necessidade de combater os “desequilíbrios econômicos” no comércio internacional. O texto não menciona a China explicitamente, mas usa termos, como “políticas e práticas não mercantis”, geralmente associados às políticas cambial e de exportação do país.

Os representantes do G7 afirmaram que “continuarão monitorando essas práticas” e que pretendem fortalecer a colaboração para enfrentá-las. O objetivo, aponta The Guardian, é conter a influência chinesa nas cadeias globais de produção e comércio.

A embaixada da China no Canadá informou que não comentará a declaração.

Rússia

O G7 reiterou sua posição anterior em relação à guerra na Ucrânia. No comunicado, os países prometem intensificar a pressão sobre Moscou, caso não haja avanços rumo a um cessar-fogo.

“Se tal cessar-fogo não for acordado, continuaremos a explorar todas as opções possíveis, incluindo opções para maximizar a pressão, como aumentar ainda mais as sanções”, diz o texto.

Eles anunciaram que os ativos soberanos russos continuarão congelados. Também afirmaram que nenhum Estado envolvido no financiamento da guerra deve se beneficiar da futura reconstrução de Kiev.

Frente à resistência dos Estados Unidos, eles divergiram sobre a proposta da Comissão Europeia de reduzir o teto de preço do petróleo russo. O plano prevê a diminuição dos atuais US$ 60 para US$ 50 por barril.

No comunicado, destaca a Al Jazeera, a descrição da guerra foi diluída em comparação à declaração do G7 de outubro. Na época, o bloco a chamou de “guerra de agressão ilegal, injustificável e não provocada contra a Ucrânia”.

EUA

Em relação à guerra tarifária de Trump, o G7 e as instituições financeiras buscaram o que chamaram de “diálogo produtivo”. O ministro canadense das Finanças, François-Philippe Champagne, minimizou a ausência de menções às tarifas no comunicado final, mas afirmou que eles debateram a questão amplamente.

“Estamos tentando aumentar o crescimento e a estabilidade. E, obviamente, as tarifas são algo nesse contexto que você não pode evitar discutir”, declarou na coletiva de imprensa que marcou o fim do encontro.

Com The Guardian e Al Jazeera.