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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, foi condenada nesta terça-feira (06/12) a seis anos de prisão e inabilitação perpétua para exercer cargos públicos, por determinação dos juízes da 2ª Vara Federal.

A pena definida pelos magistrados Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso afirma que Cristina é culpada da acusação de “istração fraudulenta em detrimento da istração pública”, tese levantada pelos procuradores Diego Luciani e Sergio Mola, que a apontaram como suposta chefe de associação ilícita.

A sentença, de primeira instância, ocorre em meio a diversas denúncias de lawfare e conluio entre membros do Judiciário e da oposição, envolvendo mais especificamente o principal adversário política de Cristina, o ex-presidente e mega empresário Mauricio Macri.

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O jornal argentino Página/12 chegou a publicar uma reportagem mostrando as visitas de juízes e procuradores à casa de campo de Macri, além de viagens realizadas a estâncias de férias com gastos financiados por empresários antikirchneristas.

Sentença contra ex-mandatária e atual vice-presidente do país também estabelece proibição vitalícia de exercer cargos públicos

Senado da Argentina

A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner

A vice-presidente da Argentina deu várias entrevistas nos últimos dias denunciando a operação de lawfare que vem sofrendo.

Sua equipe de comunicação anunciou que ela pretende fazer um pronunciamento nesta noite para comentar a sentença.

O presidente argentino Alberto Fernández também vem afirmando há meses que o caso está viciado por operações de lawfare, e inclusive chegou a compará-lo com o sofrido pelo agora presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2019, quando estava em campanha presidencial, Fernández chegou a visitar Lula na prisão em Curitiba, e na ocasião defendeu sua inocência.