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Segunda-feira, 9 de junho de 2025
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O bilionário Elon Musk confirmou na última quarta-feira (28/08) sua saída do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O magnata de origem sul-africana havia sido nomeado no início do mandato do republicano como chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), pasta criada para enxugar os gastos da gestão federal.

“Com o fim de meu período como funcionário especial do governo, gostaria de agradecer ao presidente Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários. A missão do Doge se fortalecerá com o tempo, à medida que se tornar um modo de vida em todo o governo”, escreveu Musk em sua rede social, o X.

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Musk foi um dos principais financiadores de campanha de Trump em 2024 e, no comando do Doge, liderou a demissão de mais de 200 mil funcionários federais, bem como o fechamento da maior parte dos programas da Usaid, agência do governo para ajudas internacionais.

O mandato de 130 dias do bilionário terminaria em 30 de maio, mas ele decidiu antecipar a saída em meio a críticas aos gastos do governo com defesa e o consequente aumento do déficit federal.

Musk foi um dos principais financiadores de campanha de Trump em 2024 e, no comando do Doge, liderou demissão de mais de 200 mil funcionários federais
Elon Musk/X

Além disso, Musk já vinha mostrando contrariedade aos tarifaços de Trump contra importações do mundo todo e indicando o desejo de aumentar o empenho de sua empresa automotiva Tesla, cujas vendas despencaram desde o início do ano.

À emissora CBS na última terça-feira (27/05), criticou o projeto fiscal de Trump, afirmando estar “decepcionado” com o presidente dos EUA, já que sua proposta contradiz o trabalho de revisão de gastos realizado Doge.

“Fiquei decepcionado ao ver o enorme projeto de gastos que aumenta o déficit orçamentário, ao invés de diminuí-lo, o que prejudica o trabalho que a equipe do Doge está fazendo”, disse Musk, que desde abril vinha reduzindo sua participação no atual governo.

Trump, que chamou o projeto fiscal de “grande e bela proposta”, classificando-a como “possivelmente a peça legislativa mais significativa que será assinada na história do nosso país”, conseguiu a aprovação da medida na Câmara dos Representantes na semana ada. Agora, ela precisa ser aprovada no Senado.

No entanto, para os defensores da redução do déficit, como Musk, o projeto, que prevê o corte de alguns gastos sociais, poderá aumentar a dívida nacional dos EUA em mais de US$ 3,3 (R$ 18,6 trilhões) na próxima década, segundo estimativas apartidárias.

(*) Com Ansa