window.advanced_ads_ready=function(e,a){a=a||"complete";var d=function(e){return"interactive"===a?"loading"!==e:"complete"===e};d(document.readyState)?e():document.addEventListener("readystatechange",(function(a){d(a.target.readyState)&&e()}),{once:"interactive"===a})},window.advanced_ads_ready_queue=window.advanced_ads_ready_queue||[];
Terça-feira, 10 de junho de 2025
APOIE
Menu

O governo da Venezuela organizou um sistema baseado não só no Exército, mas também nos setores populares para garantir a segurança da posse do presidente eleito Nicolás Maduro nesta sexta-feira (10/01).

Milhares de cidadãos prestaram juramento na quarta-feira (08/01) à vice-presidente Delcy Rodríguez no Palácio de Miraflores. Depois do evento, eles saíram em carreata pelas ruas de Caracas e outras regiões em defesa da Revolução Bolivariana.

O esquema de segurança também conta com centenas de mulheres que prestaram juramento e ganharam identificações em evento presidido pela prefeita de Caracas Carmen Meléndez e pela ministra da Mulher, Jhoanna Carrilho.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

Maduro também ativou os mais de 5 mil Comitês de Segurança e Defesa Integral (CSDI) nos 23 estados do país, instâncias participativas da comunidade.

Tais comitês integram um órgão nacional que reúne cidadãos, militares e policiais na defesa da soberania, independência e paz do país.

nicolás maduro e militares
Reprodução / @PresidencialVen
Posse de Maduro será nesta sexta-feira (10/01) e terá esquema de segurança contra possíveis atos terroristas

‘À menor ameaça nós atuaremos’

“A coisa vai ir bem mal para vocês, senhores da violência e terroristas”, disse ministro do Interior, Diosdado Cabello, destacando que nesses 25 anos de Revolução Bolivariana seus líderes foram aprendendo. “Nós vamos ar ao contra-ataque, nunca mais vamos acreditar na boa fé de vocês. À menor ameaça, nós atuaremos”.

Vale lembrar que Maduro derrotou, em 2019, uma campanha orquestrada pelos Estados Unidos para derrubá-lo e uma tentativa de assassinato em 2018.

Além da mobilização e do trabalho de inteligência, a Venezuela pretende evitar a presença na posse de pessoas consideradas inimigas da revolução bolivariana.

Na terça-feira (07/01), a Assembleia Nacional declarou personas non gratas nove ex-presidentes latino-americanos que manifestaram intenção de ir ao vento. Os políticos são integrantes do grupo Idea (Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas) e são líderes conservadores globais.

A medida é direcionada aos ex-mandatários Andrés Pastrana (Colômbia), Mario Abdo (Paraguai), Mireya Moscoso (Panamá), Felipe Calderón (México), Vicente Fox (México), Ernesto Pérez (Panamá), Jorge Quiroga (Bolívia), Laura Chinchilla (Costa Rica) e Jamil Mahuad (Equador).

O mesmo tratamento foi prometido ao candidato derrotado de extrema direita à Presidência Edmundo González Urrutia, que, após contestar os resultados, teve ordem de prisão decretada e fugiu para o exterior.

Desde então se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e outros líderes da direita mundial para pedir seu apoio e, há dois dias, dirigiu-se aos militares venezuelanos