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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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Crianças abaixo de cinco anos representam mais de 40% dos casos de sarampo notificados na Europa, segundo as Nações Unidas. Uma análise, divulgada na quinta-feira (13/03), inclui os 53 países europeus e nações da Ásia Central.

Mais da metade das infecções precisou de hospitalizações. Ao todo, ocorreram 38 mortes segundo dados recebidos até 6 de março deste ano.

Esse é o número mais alto de notificações de sarampo dos últimos 25 anos na região. Foram 127.350 ocorrências no ano ado, o dobro do número registrado em 2023. O estudo foi realizado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e a Organização Mundial da Saúde, OMS.

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Pico das infecções

A doença estava diminuindo na Europa desde 1997, quando 216 mil casos foram reportados. Em 2016, o número chegou a 4.440. Mas o reaparecimento do sarampo se intensificou entre 2018 e 2019 quando o surto foi de 89 mil notificações a 106 mil, respectivamente.

As agências da ONU acreditam que houve uma queda em campanhas de imunização durante a pandemia da covid-19. O mais recente pico das infecções ocorreu entre 2023 e 2024.

As taxas de vacinação em muitos países ainda não retornaram aos níveis pré-pandemia, o que facilita o risco de surtos.

Para a OMS, o sarampo voltou e o número recorde de casos deve ser um motivo de alerta para todos. Sem imunização não há como vencer o vírus.

No ano ado, as notificações por sarampo na Europa contabilizaram um terço de todos as contaminações do mundo. Para o Unicef, o aumento de casos é um reflexo da baixa carga de vacinação. E, por isso, os governos devem tomar medidas urgentes para investir em trabalhadores de saúde, campanha e prevenção.

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Divulgação
Crianças abaixo de cinco anos representam mais de 40% dos casos de sarampo notificados na Europa

Sarampo é uma ameaça global

O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo. Ele leva a internações e morte por complicações como pneumonia, encefalite, diarreia e desidratação.

A doença também pode causar cegueira além de danificar o sistema imunológico ao apagar a capacidade de como combater infecções. Com isso, o sobrevivente do sarampo fica exposto a outras doenças.

Menos de 80% das crianças em países como Bósnia-Herzegovina, Montenegro, Macedônia do Norte e Romênia foram vacinadas contra o sarampo em 2023.

Romênia e Cazaquistão tiveram juntos mais de 58,7 mil casos no ano ado.

O sarampo segue sendo uma ameaça global e mesmo países que não tenham nenhum surto devem se preparar contra o vírus e reforçar seus sistemas de saúde.

(*) Com ONU News.