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Terça-feira, 10 de junho de 2025
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Uma série de canais do YouTube que se dedicavam à divulgação de vídeos antivacinas tinham o ao sistema de publicidade do site e respetivas receitas publicitárias. O fato foi divulgado na semana ada pelo site BuzzFeed News, após o YouTube banir a publicidade desses canais, citando os termos e condições de utilização que proíbem a divulgação de conteúdo considerado “prejudicial e perigoso”.

As pesquisas sobre vacinas no site dão como primeiros resultados vídeos de fontes consideradas críveis, como hospitais. No entanto, segundo apurou o BuzzFeed, o algoritmo de seleção do vídeo seguinte frequentemente escolhia vídeos antivacinas, com publicidade associada.

As empresas anunciantes, inquiridas sobre o assunto, não tinham consciência de que os algoritmos do YouTube colocavam os seus anúncios ao pé de vídeos antivacinas. Várias mostraram desagrado com a situação e retiraram temporariamente os seus anúncios do YouTube.

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Na sexta-feira ada (22/02), o YouTube reagiu anunciando de que iria retirar do seu sistema de publicidade todos os canais antivacinas. Segundo a empresa, tratou-se de um caso de infração não detectada, pois tal conteúdo foi sempre contrário aos seus termos de utilização. Além desta medida, este tipo de vídeo ará a exibir ao lado links para o artigo da Wikipedia sobre ceticismo antivacinas.

A publicidade em vídeos, uma importante fonte de receitas do YouTube e dos produtores que nele divulgam os seus vídeos, é escolhida por algoritmos difíceis de escrutinar, pois o site ajusta-os constantemente e mantém-nos sob segredo. O site exclui também uma parte dos vídeos do sistema publicitário, criando uma divisão entre os chamados vídeos chamados monetarizados e desmonetarizados, em função de uma série de critérios definidos nos termos de utilização e que também vão sendo alterados.

Em março do ano ado, estas questões tornaram-se notícia de forma dramática, quando uma mulher que viu o seu canal desmonetarizado se deslocou a um edifício do YouTube e atirou em várias pessoas, suicidando-se em seguida.

Segundo a empresa, a existência de canais com este conteúdo se trata de um caso de infração não detectada, pois tal conteúdo foi sempre contrário aos seus termos de utilização

Pixabay

YouTube deixou de monetarizar canais com conteúdo antivacina