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Sábado, 14 de junho de 2025
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Após os bombardeios israelenses contra o território do Irã nesta sexta-feira (13/06),a população iraniana saiu às ruas para uma marcha na capital Teerã.

O ato teve repudiou os ataques que mataram, segundo as autoridades do país, 78 pessoas e feriram 329. Além também de homenagear os dois líderes militares mortos durante a ofensiva israelense: o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri , e o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Hossein Salami.

Concentrado na Praça Azadi, o protesto se espalhou para outras cidades ao som de cânticos contra Israel e os Estados Unidos. Durante o ato, milhares de iranianos carregavam fotos de Salami e do cientista nuclear Mohammad Mehdi Tehranchi, que também morreu no ataque, considerado um símbolo da resistência científica e tecnológica às sanções e ameaças ocidentais. 

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A televisão estatal iraniana e vários líderes religiosos chamaram os assassinatos de “uma declaração de guerra aberta” e prometeram que “o sangue dos nossos mártires não será negociado nem esquecido”.

Esse recente ataque de Israel contra o território iraniano foi considerado por Teerã como uma “declaração de guerra” do regime sionista governado por Benjamin Netanyahu. Ainda não há anúncio oficial sobre qual será a resposta iraniana, mas 100 drones já foram lançados contra Israel.

Na madrugada desta sexta-feira, uma série de explosões abalou a capital do Irã. O bombardeio ocorreu a apenas dois dias do reinício das negociações nucleares entre Teerã e Washington e, segundo autoridades israelenses, mirou “dezenas” de alvos estratégicos, incluindo instalações nucleares, residências de comandantes militares e laboratórios de pesquisa científica.

“O regime sionista cometeu um crime em nosso querido país hoje ao amanhecer, com suas mãos satânicas e ensanguentadas. Revelou sua natureza maliciosa ainda mais do que antes, ao atacar áreas residenciais. O regime [sionista] deve se preparar para uma punição severa. […] Com esse crime, o regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso, que certamente verá”, afirmou o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.

(*) Com TeleSUR