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Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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A empresa Meta bloqueou por 10 horas o o da ativista Luciana Palhares, representante brasileira da Coalizão Flotilha da Liberdade (FFC, por sua sigla em inglês), ao aplicativo WhatsApp, logo após as forças militares de Israel sequestrarem o navio Madleen e aprisionarem os 12 ativistas que estavam a bordo, tentando levar ajuda humanitária ao território palestino da Faixa de Gaza.

Em entrevista a Opera Mundi, Luciana afirmou que o bloqueio do WhatsApp teve início pouco depois da meia noite, já nesta segunda-feira (09/06).

“Foi uma medida que me surpreendeu, porque aconteceu num momento em que a detenção tinha acabado de acontecer, e eu precisava difundir essas informações, mas as comunicações só voltaram pouco depois das 10h”, relata.

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Segundo a representante da FFC, o aplicativo enviou uma mensagem alegando que o bloqueio teria sido imposto devido a uma denúncia sobre “envio de spam”.

Vale destacar que Luciana, devido ao seu trabalho como na FFC, ou os últimos cinco dias enviando grande quantidade de informações sobre a situação do Madleen para diferentes meios de comunicação, sem que isso fosse punido como spam por parte do aplicativo da empresa Meta.

Barco Madleen foi sequestrado pelas forças militares de Israel quando se aproximava da Faixa da Gaza
Coalizão Flotilha da Liberdade

Momento do bloqueio

O bloqueio ao WhatsApp de Luciana foi aplicado minutos depois do sequestro do Medleen, portanto, em um momento delicado, em que ela tentava difundir informações sobre a situação dos tripulantes aprisionados e se comunicar com autoridades sobre a necessidade de ajuda ao grupo, que conta com um cidadão brasileiro: o ativista Thiago Ávila.

Também faz parte do grupo sequestrado a ambientalista sueca Greta Thunberg, que atua há anos em movimentos de denúncia ao genocídio na Palestina.

“O bloqueio dificultou o trabalho de divulgação das informações e contatos com as autoridades, não impediu o trabalho, mas gerou um obstáculo, e como eu disse antes, o que chama a atenção é o momento em que isso aconteceu”, acrescentou Luciana.

A ativista afirmou que “estamos conversando com representantes de diferentes governos para tentar conseguir a liberdade dos integrantes da tripulação o mais rápido possível”.

Segundo o governo de Israel, Thiago Ávila e os demais ativistas do Medleen se encontram presos em um centro de detenção na cidade portuária de Ashdod.