window.advanced_ads_ready=function(e,a){a=a||"complete";var d=function(e){return"interactive"===a?"loading"!==e:"complete"===e};d(document.readyState)?e():document.addEventListener("readystatechange",(function(a){d(a.target.readyState)&&e()}),{once:"interactive"===a})},window.advanced_ads_ready_queue=window.advanced_ads_ready_queue||[];
Sexta-feira, 13 de junho de 2025
APOIE
Menu

O ativista Thiago Ávila publicou nesta manhã de domingo (10h de Brasília) uma resposta às declarações hoje cedo do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, de que impediria a chegada do Madleen, embarcação da Coalização Flotilha da Liberdade, que leva ajuda humanitária à população palestina na Faixa de Gaza.

Em vídeo publicado nas redes sociais, a 155 milhas náuticas de Gaza, ele contou ter acabado de ouvir a notícia do bloqueio e afirmou que as declarações de Katz são uma issão pública de “que eles estão planejando cometer um crime de guerra”.

A legislação internacional que incide sobre os mares, apontou Ávila, não permite a Israel “fazer qualquer coisa contra um barco que atravesse a região”.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

Protegidos pelas leis internacionais

O ativista reiterou que, pelas decisões do Tribunal Internacional de Justiça, as forças israelenses “não têm o direito de impedir qualquer tipo de ajuda que tente chegar a Gaza. Isso está nas decisões provisórias do caso aberto pela África do Sul contra Israel pelos crimes de genocídio”, frisou.

Ávila também destacou que a decisão “tem respaldo do Tribunal Penal Internacional, que colocou Netanyahu sob mandado de prisão”. Ela também diz respeito “às resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que falam sobre não impedir ajuda”. “Eles é que são ilegais. São eles que estão cometendo crimes de guerra não apenas contra nós, mas especialmente contra o povo palestino”, apontou.

Ele também afirmou que os tripulantes do Madleen não se curvarão. “Não pedimos permissão a um regime opressor para tentar impedir as suas violações. Nós simplesmente desafiamos quando vemos uma força opressora. Nós não nos curvamos a ela”.

Por isso, garantiu, ao se dirigir diretamente ao ministro da Defesa de Israel: “nós não temos medo, porque temos a maioria da sociedade. O mundo inteiro está conosco porque não a mais ver crianças morrendo de fome. O mundo está farto do genocídio e está avançando nesta longa marcha pela liberdade, não apenas para o povo palestino, mas para se livrar do sionismo, do imperialismo dos EUA, porque é nosso dever histórico fazê-lo”.

Confira a íntegra do vídeo:

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Thiago Ávila (@thiagoavilabrasil)

Flotilha divulga comunicado sobre ameaças:

A Flotilha da Liberdade também divulgou, nas redes sociais neste domingo, um comunicado sobre as ameaças de Israel. Diz o texto:

O Madleen é uma embarcação civil pacífica, desarmada e que navega em águas internacionais com ajuda humanitária e defensores dos direitos humanos. Esta missão é independente, guiada apenas pela consciência e pela solidariedade com Gaza. Estamos atualmente a cerca de 160 milhas náuticas de Gaza.

Um bloqueio de sinal anterior interrompeu brevemente nossa localização, mas nosso rastreador está funcionando novamente. Permanecemos calmos e preparados diante de uma possível agressão israelense. Apelamos aos governos do mundo para que exijam a retirada de Israel. Israel não tem o direito de obstruir nossa missão ou impor seu bloqueio ilegal e brutal.

O Madleen tem bandeira do Reino Unido, o que significa que o Reino Unido também tem o dever legal de proteger sua embarcação e seus cidadãos. Entre em contato agora:@foreignanddevelopmentoffice ou [email protected].

Fundada em 2010, a Coalizão da Flotilha da Liberdade é um movimento internacional não violento de solidariedade com os palestinos que exige o fim do bloqueio de ajuda humanitária propalado por Israel.

No início de maio, um barco da FFC que esperava partir de Malta rumo à Faixa de Gaza foi atacada por drones israelenses. A embarcação com 12 tripulantes transporta alimentos, filtros de água, medicamentos e barras de proteínas para os palestinos que resistem, heroicamente, ao brutal cerco israelense.

Mais de 54.000 palestinos já morreram vítimas dos ataques de Israel, conforme informam autoridades de saúde em Gaza.