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Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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O ativista brasileiro Thiago Ávila, um dos integrantes do veleiro Madleen, da Flotilha da Liberdade, está em greve de fome, revelou a Coalizão por meio de uma publicação na rede social X nesta terça-feira (10/06).

A informação foi revelada nas atualizações sobre as condições dos ativistas que compõem o barco que tentava furar o cerco israelense e levar ajuda humanitária aos palestinos na Faixa de Gaza.

“Thiago Ávila revelou que está em greve de fome e de água desde às 16h de ontem”, revelou a publicação. Apesar de não mencionar o motivo do movimento do ativista, no mesmo parágrafo a Coalizão informa que
“diversos ativistas também relataram condições anti-higiênicas sob a custódia do IPS (Serviço de Prisões de Israel), incluindo infestações de insetos nas camas e o a apenas água de torneira para beber”.

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Já de acordo com a comunicação da Flotilha no Brasil ao Brasil de Fato, o ativista demanda que a tripulação volte à embarcação e siga viagem. “Tanto a interceptação foi em águas internacionais, o que configura crime, a levada do Tiago e de toda a tripulação que estava com ele para Israel também de forma escoltada, também é crime”, informa a equipe.

Além do brasileiro, outros sete ativistas contestam as ordens da deportação de Israel
Instagram/Freedom Flotilha Coalition

O veleiro Madleen foi sequestrado pela Marinha israelense na noite de domingo (08/06) a aproximadamente 185 quilômetros da costa de Gaza. Ávila está em um centro de detenção em Israel e se recusa a o termo de deportação. Quatro tripulantes já foram deportados, entre eles a ativista sueca Greta Thunberg, que deixou Israel na manhã desta terça-feira (10/06).

Além do brasileiro, outros sete ativistas contestam as ordens da deportação. De acordo com a equipe de comunicação, é provável que eles sejam deportados de forma forçada.

A embarcação partiu da Itália em 1º de junho com 12 ativistas de diferentes países – incluindo Brasil, França, Suécia, Alemanha, Espanha, Turquia e Países Baixos – com o objetivo de romper o bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza. O grupo transportava uma pequena carga de ajuda humanitária que incluía arroz e fórmula para bebês.

A população palestina enfrenta bombardeios diários, deslocamento forçado e risco iminente de fome devido ao bloqueio imposto pelo governo israelense. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54.700 palestinos, a maioria civis, morreram vítimas dos ataques de Israel. Os números são considerados confiáveis ​​pela Organização das Nações (ONU).

(*) Com Brasil de Fato