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Quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Em coletiva realizada nesta quarta-feira (04/06), o presidente russo, Vladimir Putin, criticou os ataques realizados pelo exército ucraniano na província de Bryansk, no último sábado (31/05), resultando no desabamento de uma ponte sobre uma linha férrea.

“Foi um ataque direcionado contra civis, algo que, segundo todas as normas do direito internacional, é chamado de terrorismo”, descreveu Putin.

O mandatário russo fez duras críticas ao seu homólogo Volodymyr Zelensky por impulsionar essas ações, e afirmou que “todos os crimes cometidos contra a população civil, incluindo mulheres e crianças, às vésperas da próxima rodada de negociações de paz que propusemos em Istambul, tinham o claro objetivo de interromper o processo de negociação. Os ataques contra civis foram deliberados”.

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“Isso só confirma nosso temor de que o já ilegítimo regime de Kiev esteja gradualmente se degenerando em uma organização terrorista, e seus patrocinadores estejam se tornando colaboradores de terroristas”, acrescentou o líder russo, em declaração na qual o termo “patrocinadores” soou como uma alusão à União Europeia e outros aliados da Ucrânia.

Sabotagem à paz

Em outro trecho de sua declaração, Putin comentou que “recentemente, as autoridades ucranianas e seus aliados sonhavam com a derrota estratégica da Rússia no campo de batalha, mas hoje, as tropas ucranianas estão recuando ao longo de toda a linha de frente, sofrendo enormes perdas”.

Putin criticou postura da Ucrânia durante as negociações com a Rússia por um acordo de paz
Gavriil Grigorov / Presidência da Rússia / TASS

“Diante desse resultado, os altos escalões do poder em Kiev aram a organizar ataques terroristas”, explicou.

Ademais, o líder do Kremlin acusou Zelensky de levar à mesa de negociações uma equipe que não busca chegar a um acordo de paz para o fim da guerra, e que pretende apenas “ganhar tempo, enquanto alimenta o regime de Kiev com armas ocidentais, para continuar a mobilização forçada e a preparação de outros ataques terroristas semelhantes aos perpetrados nas províncias de Bryansk e Kursk”.

“Isso não nos surpreende, mas nos convence de que o atual regime de Kiev não precisa de paz. Paz provavelmente significa a perda de poder para ele (Zelensky), e o poder parece ser mais importante para ele do que a paz, ou que as vidas de pessoas que ele aparentemente considera irrelevantes”, acrescentou.

Negociações

Ao final da segunda rodada de negociações entre a Rússia e Ucrânia, realizada nesta segunda-feira (02/06), na cidade turca de Istambul, foi estabelecido um conjunto de acordos iniciais, mas que não representam um cessar-fogo abrangente, apenas medidas de distensão em áreas específicas da frente de batalha.

A delegação russa chegou a apresentar um memorando para uma possível resolução do conflito, mas a parte ucraniana rejeitou o documento. Horas depois, Zelensky classificou a proposta como “um ultimato enviado pela Rússia”, e que “não é possível levar essa oferta a sério”.

Com informações de TASS e RT.